A leitura proporciona uma viagem para um mundo totalmente novo e mágico. A partir dela, pode-se desenvolver a criatividade, a sensibilidade estética, a capacidade de aprender com autonomia, além de cultivar mentalidade aberta à inovação e ao convívio com a sociedade. Com um livro na mão, é possível conhecer histórias de vida, alimentar sonhos e adquirir muito conhecimento. Com o objetivo de promover o gosto pela leitura e o hábito de ler entre crianças, adolescentes e jovens, foi lançada na noite de ontem, quinta-feira (07/10), a 4ª edição da Feira do Livro de Chapecó 2021, que acontece entre os dias 26 de outubro a 4 de novembro.
Com a pandemia de Covid-19, o evento será realizado totalmente on-line, com atividades pensadas para impactar seus diferentes públicos, sendo estes estudantes, professores, pais e demais membros da comunidade escolar, escritores, livreiros, artistas locais e regionais, bem como as universidades e público em geral.
O responsável pelo projeto, professor Odilon Luiz Poli, relata os desafios para a adaptação neste novo formato. “A Feira do Livro já estava criando uma tradição, a gente já tinha essa sistemática de organização e de repente tudo teve que ser diferente. Inicialmente nós ficamos um pouco preocupados, mas depois a gente descobriu que o virtual pode nos ajudar a chegar mais longe. Então são grandes os desafios de você pensar tudo num outro formato, quase que numa outra linguagem porque é um outro jeito de se comunicar. Mas, felizmente, a gente encontrou solução para quase tudo e estamos com uma programação bem rica para ser apresentada”, salienta.
A Feira do Livro é organizada pela Unochapecó e Prefeitura Municipal de Chapecó, e conta com recursos da Lei de Incentivo à Cultura, este ano tendo como patrocinador master o Atacadão, maior atacadista brasileiro em número de lojas. As atividades da feira serão online e gratuitas. Estas, foram divididas em sete grandes eixos: Intervenções artístico-culturais de incentivo à leitura na sala de aula, que ocorrem no período de 11 de outubro a 30 de novembro; Cinema na escola através do Cineclube Helena (projeto da Unochapecó), foi realizado durante o mês de setembro; Oficinas para formação de mediadores de leitura, com programação para os meses de setembro, outubro e novembro; Comércio e aquisição de acervo literário por meio do vale livro, durante os meses de outubro e novembro; Oficinas para responsáveis pelas bibliotecas escolares, também a serem realizadas no mês de outubro; Sessão de contação de histórias e incentivo à leitura para familiares, em uma noite deste mês, data a ser divulgada; Sessões temáticas com intervenções artístico-culturais para a comunidade, no período originalmente definido para a realização da feira.
O coordenador de Comunicação e Marketing da Feira, Jonatas de Oliveira, destaca que o principal objetivo da feira é formar novos leitores a partir do encantamento com a leitura e a literatura. Ele também conta que a feira tem três diferenciais. “Ela é comunitária, feita a partir de muitas mãos de diferentes personagens, por diferentes grupos e entidades. Ela é multilinguagem, traz a linguagem literária, a virtual, a do teatro, a da música, a linguagem da dança, do cinema e consegue formar esse movimento que desenvolve a sensibilidade estética também nessas crianças, jovens e adolescentes, e em todos que são tocados de certa forma pela feira. Além de tudo ela é geradora de sorrisos, porque a gente acredita muito que a partir do encantamento, nós trazemos um movimento positivo para um momento também que é muito diferente para as crianças. A gente consegue trazer esse alento, dizemos que a nossa feira é um aconchego para a alma, um quentinho para o coração, é como a gente tem trabalhado com ela, com essas premissas”, ressalta.
Odilon conta que foram criadas várias estratégias para a feira deste ano, entre elas, a disponibilização de vídeos com várias sessões artístico culturais e literárias para que as escolas utilizem em todas as salas de aula via Unoplus. “Todos os estudantes das redes públicas e particulares poderão ter contato com contação de história, peças de teatro, com outras atividades artísticas, musicais, e em cada sessão inclusive a gente diversifica, tem contação de histórias e também tem um pouco de música, ou tem outra linguagem para gente poder gerar esse encantamento”, finaliza.
Texto Luana Poletto*
*Estagiária da Acin Jornalismo, sob supervisão de Eliane Taffarel
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